quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Estereótipos de Beleza


Padrões e estereótipos de beleza corporal.

Estereótipo: Imagem mental padronizada, tida coletivamente por um grupo, refletindo uma opinião demasiadamente simplificada, atitude afetiva ou juízo incriterioso a respeito de uma situação, acontecimento, pessoa, raça, classe ou grupo social.

A busca por uma beleza quase inatingível por grande parte das mulheres contemporâneas é revelada por uma pesquisa.  

Requisitos para se conseguir um corpo ideal como silicone nos seios, quadril simetricamente perfeito e um rosto que traduza beleza clássica é uma ilusão das mulheres, principalmente brasileiras. Cerca de 7% destas confessam ter feito algum tipo de cirurgia plástica e, 54% já considerou a idéia de submeter-se a um processo cirúrgico.os dados fazem parte da pesquisa realizada pela Dove, marca da Unilever, em dez países, dentre os quais apenas 2% das mulheres se dizem belas.

Atualmente, a criação de novos cosméticos e a prática de cirurgias plásticas são tão freqüentes que procura-se condições de corrigir ou esconder “imperfeições” a todo custo. A insatisfação acompanha desde a seleção para emprego até o autocontrole emocional.

O estereótipo de beleza corporal é vendido pela mídia, e esta nos faz acreditar que enquadrar-se em determinado modelo de beleza é a receita para a felicidade. Uma Gisele Bundchen, por exemplo, pode fotografar e desfilar muito bem, mas, fora das passarelas, quem pode garantir que sua vida será sempre satisfeita e feliz?

No entanto, 13% das mulheres afirmaram que somente as “top models” são realmente bonitas.

A maquiadora Vânia Martins aos 49 anos recorda o ano de 1973 quando recebeu os títulos de “Garota Banorte” e “Miss Simpatia”: “- Naquela época éramos admiradas por um conjunto de qualidades, mas hoje, contam apenas as medidas físicas”.

Segundo a própria Vânia, ainda, que embora as artistas precisem manter o corpo bonito devido à profissão, a beleza é relativa e emana primeiro de dentro da pessoa, não sendo, portanto, um privilégio só de modelos.

68% das mulheres concordam que a mídia utiliza padrões irreais e inatingíveis de beleza segundo a pesquisa. Percebendo que a identidade estética de cada ser humano é variável e particular, os especialistas indicam soluções mais saudáveis e eficientes a longo prazo, como a prática de esportes e alimentação balanceada.

A psicóloga Karina Vieira adverte que o culto ao corpo e a busca exagerada por uma beleza idealizada podem trazer consequências dolorosas, por vezes, irreversíveis.

“- A inversão de valores, o ter versus o ser, já é um traço característico da sociedade. A plástica visual diz respeito a cada um”, afirma. E, ainda salienta que a constante insatisfação pessoal pode gerar distúrbios psicológicos e alimentares. 

Com a crescente influência da mídia, pessoas põem a própria saúde em risco em busca de um "padrão" corporal que maioria das vezes está a anos luz de distância de uma vida saudável.

 

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